Prumo Capital Holdings FIA – Relatório mensal Agosto 2023

Relatório Mensal de Gestão

Prumo Capital Holdings FIA
No mês | -3,57%
No ano | +9,30%

O fundo fechou o mês com uma desvalorização de -3,57%, enquanto o índice Ibovespa apresentou uma queda de -5,09%.

Nos Estados Unidos, os principais índices do mercado de ações se desvalorizaram no mês de agosto (S&P: -1,77% e Nasdaq: -2,17%). Essa queda foi influenciada por questionamentos sobre o alto nível de endividamento do governo americano e por dados que mostraram uma economia bastante aquecida (aumentando os riscos de mais altas de juros pelo Fed). O Federal Reserve (Fed) depende de cada dado novo para analisar os efeitos das elevações de juros realizadas até agora e, por isso, o mercado tem experimentado uma volatilidade maior. Tanto o Fed quanto o Banco Central Europeu (BCE) confirmaram sua abordagem cautelosa em relação à política monetária, reiterando seu compromisso de atingir a meta de inflação.

A China continua a decepcionar as expectativas de uma robusta recuperação econômica no período pós-pandemia. Em agosto, indicadores de inflação, crédito e atividade econômica surpreenderam negativamente, e junto a um corte de juros inesperado, intensificaram o desempenho negativo nos mercados de ações globais. O país atualmente passa por um processo de reestruturação do crescimento guiado pelo governo, que percebeu a ineficácia de apostar nos mesmos motores de crescimento utilizados desde o início do século.

O mercado imobiliário chinês vem esfriando gradualmente desde os problemas financeiros reportados pela Evergrande há mais de dois anos. Apesar dos esforços para estimular a demanda, a recuperação do setor ainda não ocorreu. Isso tem uma conexão direta com o crescimento regional, uma vez que a queda no mercado imobiliário impacta negativamente a dinâmica dos projetos de infraestrutura locais, enfraquecendo a política fiscal dos governos regionais. Ademais, a alta taxa de desemprego entre os jovens e a falta de confiança das famílias prejudicam o crescimento por meio do consumo, fator de grande importância em economias de renda média.

No Brasil, após seguidas sessões positivas no mercado acionário, a volatilidade voltou a afetar negativamente os retornos dos ativos motivados principalmente pelo cenário internacional. Além disso, dúvidas com relação ao fiscal do Brasil trouxeram novamente à tona incertezas, uma vez que o governo tem manifestado um forte viés arrecadatório, com estimativas de aumento de receitas exageradamente otimistas e mínimas intenções de redução de gastos. Nesse contexto, as ações da bolsa sofreram também com esse tema dado que novas regras tributárias propostas pelo governo podem afetar negativamente o lucro de diversas empresas listadas.

Permanecemos estrategicamente posicionados na bolsa, com foco em ativos de qualidade que ofereçam oportunidades de risco-retorno atrativas. Em meio a um mercado em queda, observamos que diversos ativos apresentam agora perspectivas de retornos bem interessantes, pois os valuations ficaram mais atrativos em um momento que o Banco Central dá início ao ciclo de queda de juros . Continuamos a monitorar uma ampla gama de fatores de risco que podem afetar nossos investimentos, exercendo cautela devido ao ambiente macroeconômico desafiador.

No mês, os destaques positivos foram: tecnlogia/telecom, commodities e consumo não cíclico. Os principais  detratores de retorno foram: consumo cíclico, imobiliário+shoppings, utilidade pública e saúde.

Obrigado pela confiança.

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