Prumo Capital FIA BDR Nível I – Relatório mensal Janeiro 2024

Relatório Mensal de Gestão

Prumo Ações FIA
No mês | -2,59%
No ano | -2,59%

O fundo fechou o mês com uma desvalorização de -2,59%, enquanto o índice Ibovespa apresentou queda de -4,79%.

O destaque internacional do mês ficou com o discurso de Jerome Powell  afirmando que “reduzir as taxas muito cedo pode resultar na reversão do processo de inflação”. Esse conservadorismo faz sentido quando observamos alguns dados positivos sobre a performance da economia americana. Assim, a ideia de um corte de juros no curto prazo perdeu força. Por outro lado, Powell afirmou que “é provável que haja corte nas taxas de juros em algum momento desse ano”. Assim, o FED continua a depender de dados mais recentes e que permitam uma maior convicção de que a inflação está de fato em um movimento de queda. A volatilidade deve permanecer até o mercado finalmente ver o início dos cortes de juros acontecendo, ao mesmo tempo em que a economia faça um pouso suave. O S&P fechou o mês de janeiro com alta de +1,59%, acompanhado pelo Nasdaq que se valorizou em +1,02%.

No Brasil a bolsa (-4,79% em janeiro) repercutiu a ata do FED, mas também apresentou uma realização após forte entrada de fluxo estrangeiro em novembro e dezembro do ano passado. O índice SMALL11 que tem maior participação de empresas domésticas e de papéis com menor liquidez desvalorizou -6,03%. Apesar do mês negativo, os fundamentos da economia brasileira continuam sólidos. As projeções de  mercado como um todo permanecem benéficas para os ativos de risco. As previsões de mercado para o PIB apontam para mais um ano de crescimento (em torno de 1,5% a 2%), a balança comercial deve ter mais um ano muito forte (70-80 bi de dólares), a inflação deve ficar em torno de 3,9%, enquanto os juros devem continuar a cair e terminar o ano entre 9% e 10%. O lado fiscal continua desafiador, mas quando comparado a outros países e a projeções anteriores, o investidor estrangeiro tem mostrado menor preocupação versus o investidor local, o que traz a possibilidade do mesmo voltar com força num movimento de queda de juros globais.

Em termos de portfolio continuamos diversificados e posicionados em empresas de qualidade. Vemos oportunidades atrativas em diferentes setores da bolsa em termos de retorno versus risco. A junção entre as perspectivas macroeconômicas favoráveis, valuations atrativos e empresas de qualidade nos trazem conforto com relação a composição do portfolio atual.

No mês, os destaques de setores com retornos positivos foram: tecnologia, Infraestrutura e Consumo não-cíclico. Os destaques negativos  foram: transporte, saúde, commodities e imob+shoppings.

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